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terça-feira, 17 de agosto de 2010

somewhere.

Hoje eu entendi uma coisa: quando não estamos dispostos a mudar por uma pessoa, não é amor! Não adianta a gente tentar se enganar, tentar argumentar... quando a gente ama, a gente faz de tudo por aquela pessoa, a gente larga tudo, a gente muda tudo, só de imaginar a possibilidade de perdê-la. Quando não estamos dispostos a abrir mão de nós por alguém, simplesmente não é amor. Demorei um tempo de entender isso. Mas então, o que fazer? Como lidar? Perguntas surgem na minha cabeça a cada instante, todas essas incertezas fazem com que tudo fique ainda mais complicado; se já não bastassem aqueles medos com que eu convivo todos os dias, aqueles aos quais eu já até me acostumei a sentir, ainda surgem esses novos pra quebrar toda a rotina. Queria que as coisas fossem mais fáceis, queria simplesmente resolver um problema, sem que ninguém se machucasse, se magoasse. Queria conviver com meus próprios medos, sem que isso precisasse afetar nenhuma outra pessoa, mas chega um ponto que isso se torna impossível. Quando a gente entra em qualquer tipo de relacionando estamos arriscando muito, arriscando nossos próprios sentimentos e os da outra pessoa também, e isso nunca é fácil. Mas quem disse que seria? A única coisa de que sei é que nesse momento eu não faço idéia do que fazer, então acho que vou esperar a poeira baixar pra ver como tudo fica. Porque eu me conheço e sei que meus sentimentos são instáveis. Enquanto isso vou empurrando com a barriga e vendo no que vai dar. Eu tenho dificuldade de me entregar as pessoas, assumo isso; mas isso não é uma coisa que a gente escolhe, é uma defesa que nosso cérebro faz, como nosso corpo se defende contra uma bactéria invasora, se eu pudesse escolher, escolheria não ser assim, mas não acho que isso seja uma opção. Eu tento, eu juro, mas é muito difícil! A idéia de magoar os sentimentos de alguém faz com que eu me sinta a pior pessoa do mundo, e isso têm acontecido demais ultimamente. Mas enquanto eu não sei o que fazer, vou tentar seguir enfrente, com as forças que ainda me restam, não sei aonde vai dar, só sei que tem que dar em algum lugar.

@rayraduarte

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